Jacqueline Victoria Huber 26 anos, paraatleta, nada desde os 5 anos de idade e se tornou profissional há 7 anos. Huber pratica o esporte da Natação ParaAtleta, modalidade para deficientes físicos.Tricampeã Brasileira em 4 modalidades: 100m livre, 400m livre, 100m costas e 200m medley.
Com apenas 16 anos sofreu um acidente de moto, onde teve lesões gravíssimas e teve parte da sua perna esquerda amputada. Porém conseguiu forças ainda maior para não desistir dos seus sonhos e continuou nadando profissionalmente por 7 anos. Mas recentemente teve que interromper o esporte devido há um rompimento no ligamento cruzado anterior da sua perna por causa do enfraquecimento nos tendões, ficando fora do Para Pan Americanos e Paraolímpiadas de 2008.
Mesmo com todas as dificuldades Jacqueline Huber é uma vitoriosa, sempre sorridente e agradecendo a Deus por tudo que conquistou até hoje. Como um exemplo de vida ela nunca desiste de seus sonhos e agora longe dos esportes sonha em ser Analista de Sistema e está batalhando muito para isso.
Quando você resolveu se tornar atleta?
Com apenas 16 anos sofreu um acidente de moto, onde teve lesões gravíssimas e teve parte da sua perna esquerda amputada. Porém conseguiu forças ainda maior para não desistir dos seus sonhos e continuou nadando profissionalmente por 7 anos. Mas recentemente teve que interromper o esporte devido há um rompimento no ligamento cruzado anterior da sua perna por causa do enfraquecimento nos tendões, ficando fora do Para Pan Americanos e Paraolímpiadas de 2008.
Mesmo com todas as dificuldades Jacqueline Huber é uma vitoriosa, sempre sorridente e agradecendo a Deus por tudo que conquistou até hoje. Como um exemplo de vida ela nunca desiste de seus sonhos e agora longe dos esportes sonha em ser Analista de Sistema e está batalhando muito para isso.
Quando você resolveu se tornar atleta?
Huber - Quando tinha 5 anos, quase morri afogada e minha mãe já me colocou no dia seguinte na natação. Comecei a competir com 6 aninhos e profissionalmente com 19 anos depois do meu acidente.
Como aconteceu o acidente? E o que mudou depois disso no seu esporte?
Como aconteceu o acidente? E o que mudou depois disso no seu esporte?
Huber - Eu tinha 16 anos e peguei a moto de um amigo emprestada, um carro bateu em mim. Isso aconteceu no ano de 1998. Mudou muita coisa e pra melhor, pois, comecei a dar mais valor as pessoas e as coisas que consegui conquistar. Hoje posso dizer com toda certeza de que sou muito mais feliz hoje do que antes do meu acidente.
Qual é a modalidade que você é especialista?
Huber – Natação ParaAtletismo (modalidade para Deficientes Físicos)
Você encontrou dificuldades ao seguir nessa carreira?
Huber - Algumas. Como por exemplo, o apoio da cidade por onde você compete, não dão o apoio necessário para dar continuidade ao esporte.
Quais torneios ou olimpíadas você já participou?
Huber – Vários. Os mais importantes foram o pré-mundial na Argentina bronze nos 400m livre em piscina, prata nos 400m livres em mar aberto, 4 medalhas de ouro nos 50m, 100m, 400m e 100m costas, classificação para o meu primeiro campeonato brasileiro.
Meu primeiro campeonato brasileiro onde me tornei campeã brasileira nos 50m, 100m, 400m e 100m costas e o 2° campeonato brasileiro onde me tornei bicampeã brasileira nas provas de 50m, 100m, 400m livre e 100m costas e o 3º campeonato brasileiro onde me tornei tricampeã brasileira nas provas de 100l, 100 costas, 400m livres e 200 medley. É um campeonato paraolimpico feito pela caixa econômica federal onde consegui o meu índice para o para pan-americano e o 27° lugar no ranking mundial nos 400m livres.
Como foi desafiar a vida e percorrer atrás desse obstáculo?
Huber - Foi um pouco difícil, mas quando se trata dos nossos sonhos tudo fica mais fácil.
Como as pessoas reagem ao te ver como uma atleta em uma modalidade que requer muitos esforços físicos?
Huber - Ficam impressionados, porque a maioria das pessoas não sabe nadar, então falam: "nossa você só com uma perna nada e ainda compete, nossa que legal", eu fico toda sem jeito...rs
Você sofreu preconceitos nessa jornada. como lidou com essa situação?
Huber - Preconceitos sofremos em qualquer circunstância, sendo negro ou branco, magro ou gordo, sem deficiência ou com deficiência, pois é difícil agradar a todos, mas minha mãe me deu muita força, e com isso consegui seguir em frente.
Há algum tempo você sofreu uma lesão? Como isso aconteceu?
Huber - Sim. Rompi o ligamento cruzado anterior e mesmo cicatrizado por eu ser amputada, o joelho dói muito e isso me impede de prosseguir nos treinos.
Você sempre teve patrocínios?
Huber - Desde os meus primeiros jogos abertos do interior, Arcor do Brasil.
Sempre teve um técnico para treinar ou você se virava sozinha?
Huber - Quando resolvi sair da equipe de Bragança, treinei por 3 meses sozinha, mas na maioria do tempo tive técnicos.
O que você espera do futuro? Pretende voltar às piscinas?
Qual é a modalidade que você é especialista?
Huber – Natação ParaAtletismo (modalidade para Deficientes Físicos)
Você encontrou dificuldades ao seguir nessa carreira?
Huber - Algumas. Como por exemplo, o apoio da cidade por onde você compete, não dão o apoio necessário para dar continuidade ao esporte.
Quais torneios ou olimpíadas você já participou?
Huber – Vários. Os mais importantes foram o pré-mundial na Argentina bronze nos 400m livre em piscina, prata nos 400m livres em mar aberto, 4 medalhas de ouro nos 50m, 100m, 400m e 100m costas, classificação para o meu primeiro campeonato brasileiro.
Meu primeiro campeonato brasileiro onde me tornei campeã brasileira nos 50m, 100m, 400m e 100m costas e o 2° campeonato brasileiro onde me tornei bicampeã brasileira nas provas de 50m, 100m, 400m livre e 100m costas e o 3º campeonato brasileiro onde me tornei tricampeã brasileira nas provas de 100l, 100 costas, 400m livres e 200 medley. É um campeonato paraolimpico feito pela caixa econômica federal onde consegui o meu índice para o para pan-americano e o 27° lugar no ranking mundial nos 400m livres.
Como foi desafiar a vida e percorrer atrás desse obstáculo?
Huber - Foi um pouco difícil, mas quando se trata dos nossos sonhos tudo fica mais fácil.
Como as pessoas reagem ao te ver como uma atleta em uma modalidade que requer muitos esforços físicos?
Huber - Ficam impressionados, porque a maioria das pessoas não sabe nadar, então falam: "nossa você só com uma perna nada e ainda compete, nossa que legal", eu fico toda sem jeito...rs
Você sofreu preconceitos nessa jornada. como lidou com essa situação?
Huber - Preconceitos sofremos em qualquer circunstância, sendo negro ou branco, magro ou gordo, sem deficiência ou com deficiência, pois é difícil agradar a todos, mas minha mãe me deu muita força, e com isso consegui seguir em frente.
Há algum tempo você sofreu uma lesão? Como isso aconteceu?
Huber - Sim. Rompi o ligamento cruzado anterior e mesmo cicatrizado por eu ser amputada, o joelho dói muito e isso me impede de prosseguir nos treinos.
Você sempre teve patrocínios?
Huber - Desde os meus primeiros jogos abertos do interior, Arcor do Brasil.
Sempre teve um técnico para treinar ou você se virava sozinha?
Huber - Quando resolvi sair da equipe de Bragança, treinei por 3 meses sozinha, mas na maioria do tempo tive técnicos.
O que você espera do futuro? Pretende voltar às piscinas?
Huber - Não pretendo voltar às piscinas, agora já estou ficando velha, já temos meninas excelentes competindo por ai agora e prefiro ficar no meu cantinho. Para o futuro pretendo me formar na faculdade e seguir carreira como analista de sistemas.
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